1. |
Algoz da Perfeição
06:20
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Sinta em sua boca o amargo da vida
Longe da verdade pré estabelecida
Longe dos padrões inalcansáveis
Se afogando em culpa
Vivemos entre sonhos despedaçados
E caminhamos eternamente rumo à decepção
Subestimados, rendendo-se à sina
Longe de buscar perfeição em tudo
Longe de alcançar os seus padrões
Caminhamos sobre seus pilares podres
E sorrimos abraçando a nossa imperfeição
Abraçar o que lhe é negado no mundo
Aceitar que tudo que lhe faz mal é real
(Não há sentido além da dor e sobretudo
Não há salvação no irracional)
Longe da verdade pré estabelecida
Vivemos entre sonhos despedaçados
Subestimados, rendendo-se à sina
O gosto da suposta vitória nunca é tão doce quanto o prometido
Mas o gosto da derrota sempre vem tirar seu apetite pela vida
Não contente em lhe enganar, te incentivam a pular no abismo
E você se vê sem opções, sem caminhos, sem alternativas
Abraçar o que lhe é negado no mundo
Aceitar que tudo que lhe faz mal é real
(Não há sentido além da dor e sobretudo
Não há salvação no irracional)
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2. |
O Peso da Inépcia Humana
07:48
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Tolerar segregação
Suportar humilhação
Condicionados a consentir
Sofrer calados, não reagir
Estolidez rege o senso comum
Estupidez sectária
Estolidez rege o senso comum
Estupidez de vanguarda
Por trás de um muro de hipocrisia
Se esconde a verdade nua e indigesta
Milhares de histórias escritas com sangue
Encobertas por medo e indiferença
São seus atos, sua cruz, suas palavras
São suas ofensas e violência veladas
O aval ao opressor sempre vem
Carregado de valores religiosos
A impunidade perpetua
O sofrimento oculto em cada face
São seus atos, sua cruz, suas palavras
São suas ofensas e violência veladas
Suportando o peso da inépcia humana
Vivem um pesadelo
Em meio à sonhos despedaçados
Enfrentam o mundo, subestimados
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3. |
Homem-Nada
05:52
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Eu ando por essas ruas mal iluminadas
Com o vento frio a ferir minha face cansada
E nunca me sinto em casa, nunca me sinto em casa
Eu vejo o desdém nos sorrisos
O desprezo em cada gesto treinado e fingido
Enquanto inflam meus desejos e podam minhas asas
Seu mundo perfeito cospe em minha cara o vencedor que nunca vou ser
Mas em minhas andanças
Só conto com o peso da minha insignificância
E a dor de ver em poças d’água e lama
O reflexo de quem não consegue ser nada daquilo que ama
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4. |
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Não há nem mesmo um deus agora
Antes que se perceba, ele se fora...
E a luz no fim do túnel que lhe ofusca a visão
É a mesma que ilumina a carne viva em suas mãos
Enquanto o sol nascer todas as manhãs
Suas buscas por felicidade mostrarão-se vãs.
Não espere por paz ou esperança
Somente a angústia trespassando seu peito como uma lança
Enquanto seu coração se perde em paixões
Os santos escarnecem de suas orações
Não existe palavra amiga a lhe mostrar algum caminho
Somente o inferno em suas narinas
Você nunca esteve tão só
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5. |
Ninho de Harpia
12:58
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Outra noite, outro juramento quebrado
Cabeça latejando, azulejo manchado
Eu sou minha maior doença
Fiz-me réu, juiz e sentença
Com sangue escrevo meu testemunho
O mesmo sangue que sai desses punhos
E é tudo minha culpa, minha covarde luta
Cada cicatriz dessa esconde uma história
Eu sou minha maior doença
Fiz-me réu, juiz e sentença
Com sangue escrevo meu testemunho
Talho em carne minhas vergonhosas inglórias
Eu sou minha maior anomalia
Com a lâmina afiada, brinco de ser deus
enquanto minha cabeça não vira ninho de harpia
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